
De que adianta pensar que as coisas podem mudar?
Á que se deve o fato de continuar á sonhar?
De nada me adianta esse mundo de falsa felicidade,
Se antes de qualquer felicidade que eu venha á possuir,
Eu tenha que me despir do meu eu,
Eu tenha de ver meu sentimento ruir.
É fato que eu não sou teu símbolo,
É fato que eu não sou tua opção,
É fato que nada mais é o mesmo - como era no início.
Então, não me venha com tuas lamúrias,
Não me venha com tuas dores, nem com teus prazeres!
Tua fé é fraca, tua carne é corrompida!
Não venha me manchar... Não venha me manchar...
Nesse meu mundo de falsa felicidade,
Já basta de tuas ilusões, já basta de tuas faltas...
Não quero mais sofrer... Eu não quero mais sofrer...
Mais uma vez, torno á perguntar:
De que me vale esse mundo de falsa felicidade?
A felicidade pode ser falsa,
Mas a verdade está lá... Nua e crua...
Despida de orgulho, marcada de dor...
E sabe, a verdade qual é?
A verdade é que o nosso tempo já passou,
E eu nada mais represento para você.
Já basta... Eu não acredito mais em você...
Não confio mais em você... Já basta...
E que se exploda esse mundo de falsa felicidade!
Eis o momento de transição, de uma pessoa que acreditava no passado, e principalmente no que os atos e sentimentos do passado significavam.
Adieu, mon ami...
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