Eu sou o tudo e sou o nada, sou simplesmente eu. Por vezes tão forte, e ao mesmo tempo tão frágil... como o junco... que ao doce compasso do vento se dobra e dança, numa triste melodia, como é a vida... Gosto de sonhar, imaginar, ilustrar e pintar meu sonhos com as mais doces cores, cores quentes... para quem sabe assim poder esquentar um pouco mais esses meus dias tristes e frios... Quanto mais eu posso agüentar? Sei que tenho que me manter forte... pois, de que valeria o Coliseu sem seus gladiadores e amazonas? Nada! Sombras e pó! E assim vai ficando, e vai se tornando a mesma cortina de fumaça e fogo. Fogo... coisa que aquece, intoxica, mate e destroi... mas que pensa, ama, sabe ser cruel comedida, se controla... e assim, apaga, vira cinzas. Das cinzas ás cinzas, do pó ao pó! O fogo está solitário... o vento ajudara a crescer, a quimar! Mas... onde está meu vento?! E assim vem as lágrimas, o tempo ruim, a chuva, ventenia, tempestade de raios. Enquanto a chuva molha o meu rosto ela esconde as minhas lágrimas, que insiste em encontrar a terra. Elemento... De cabeça nas nuvens, pés no chão, corpo quente e coração gélido...
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